sábado, 21 de novembro de 2015

AÇÚCAR: O VILÃO DA MULHERADA


As mulheres em geral gostam muito de açúcar. Entretanto, a maioria dos problemas estéticos, que infernizam nossas vidas, estão relacionados a ingestão desse ingrediente. Hoje explicarei sobre dois malefícios estimulados pelo açúcar: celulite e flacidez. 

Celulite nada mais é que células do tecido subcutâneo com gordura armazenada. Um quadro infeccioso da pele associado a alterações metabólicas do tecido subcutâneo e a distúrbios endócrinos. A celulite forma-se na camada profunda da pele no tecido gorduroso entre a derme e os músculos. Uma alteração misteriosa no metabolismo dessa camada de gordura origina a celulite.
A glicação não-enzimática de proteínas tem grande culpa nesse processo. O colágeno também está presente na derme e o colágeno é uma das primeiras vítimas da glicação. Um crescimento desordenado de células de gordura interrompe a circulação, congestionando o tecido, e dando origem aos buracos e nódulos típicos da celulite.
Na internet são raras as informações científicas sobre celulite: 99,9% delas repetem o discurso da indústria da doença. Como exceção da regra temos o Dr. Antonio Herbert Lancha Junior, que recomenda: Se o objetivo é reduzir a celulite, evite longos período de jejum. Evite também alimentos com muito açúcar .

O irônico da coisa é que existe funcionando a todo vapor uma indústria que movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro por conta da celulite, tratamentos mirabolantes e caros para combatê-la, quando a solução é tão simples e barata: a primeira providência da mulherada que quer se ver livre da celulite é largar o AÇÚCAR.

E as estrias ocorrem por desequilíbrio hormonal e a má formação do colágeno. O desequilíbrio endócrino age sobre a atividade dos fibroblastos, células de tecido conjuntivo que formam as fibras elásticas e colágenas. Colágeno e elastina são células de sustentação, localizadas nas camadas mais profundas da pele. Quando elas se rompem, o reflexo na flor da pele são as estrias. O açúcar é responsável pelo surgimento das estrias por duas razões básicas: uma porque é um notório bagunceiro dos sistemas hormonais e outra, a glicação não-enzimática de proteínas a que fica exposta o colágeno - proteína que ajuda a conferir elasticidade e viço a pele.

LIBERTE-SE DE VICIO

Seja um detetive de rótulos, principalmente da lista dos ingredientes. Lembre-se que os ingredientes são relacionados por ordem decrescente de quantidade. Alimentos industrializados em geral contém açúcar, inclusive os salgados: biscoitos, massas, sucrilhos, milhos e ervilhas enlatados, pizzas e lasanhas congelados, lingüiças, presuntos, blanquet de peru, bebidas alcoolicas (vinhos, cerveja, espumantes). Enfim, quase todos os alimentos processados inclusive os menos suspeitos como molho de pimenta, maionese ou extrato de tomate.
E ainda existem 3 grandes problemas:
- saber a real quantidade de açúcar adicionada nos produtos visto que o governo não obriga o fabricante á mencionar
- quando açúcar ou sacarose são referidos apenas como carboidratos
versões camufladas do açúcar: xarope de glicose, xarope de milho, açúcar invertido, xarope de frutose, inulina, isomaltulose, açúcar mascavo, demerara, açúcar fit, açúcar light, açúcar orgânico, sacarose, rapadura, melaço, etc

Missão impossível? Para mim a missão é só aparentemente impossível: o que sustenta a dominação do açúcar é a desinformação, a mentira e a meia verdade.

Todo mundo pensa em açúcar como sendo um alimento doce e natural, mas na verdade é um aditivo químico patogênico

"Se o açúcar fosse denunciado dos púlpitos científicos como um pecado, essa atitude comprometeria seriamente uma cultura industrial que se sustenta mutuamente, de alimentos e medicamentos." Robert Atkins

"A moderna fabricação do açúcar nos trouxe doenças inteiramente novas. O açúcar nada mais é do que um ácido cristalizado que está provocando a degeneração dos seres humanos e é hora de insistir num esclarecimento geral." Robert Boisler

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Você disse perda de audição? a nutrição resolve!


Nossos ouvidos são constantemente bombardeados por ruidos, seja da poluição sonora da cidade, seja pelo uso de fone de ouvidos, ou pela música alta nas baladas. É de senso comum que ouvir música com volume mais baixo e evitar fones de ouvidos ajudam a preservar nossa saúde auditiva. Mas o que poucos sabem é que a perda de audição anda lado a lado com uma alimentação nutricionalmente pobre
Para termos noção de como esse é um problema alarmante de saúde pública, dados do IBGE de 2010 apontaram que cerca de 10 milhões de brasileiros sofriam com problemas de audição. Já outro levantamento da Organização Mundial da Saúde de 2011 dizia que esse número passava de 28 milhões (15% da população). Entre os idosos esse número sobe para 25%!  Cientes disso, precisamos nos prevenir, pois todos temos grandes chances de adquirir essa terrível doença. Imagine como é não poder mais ouvir suas músicas favoritas?
Mas nutri, o que devemos fazer para não perdermos essa dádiva de Deus?!!
Simples, o estudo (1) mostrou que dietas ricas em açúcar e carboidratos simples impactam diretamente na saúde dos nossos ouvidos. Já outro estudo (2) mostrou que o colesterol alto também afeta a nossa capacidade de ouvir, com o avançar da idade.
Portanto, cortar açúcares e colesterol de sua dieta pode ser um bom ponto de partida para prolongar sua saúde auditiva.
Além de prestar atenção no que estamos fazendo de errado, também precisamos nos preocupar sobre o que deveríamos estar fazendo corretamente.
Ingerir antioxidantes como: vitamina B12, ácido fólico, ômega 3, vitamina A, vitamina C e E,  podem fortalecer a nossa capacidade auditiva em torno de 20%, enquanto a falta desses nutrientes podem enfraquecer a audição em torno de 39%. A lógica é que esses nutrientes combatem a formação de radicais livres (células com eletrosferas desbalanceadas), que causam diversos malefíceos ao nosso organismo pois criam uma reação em cadeia (assunto para outro post).
Esses nutrientes são encontrados em grandes quantidades em alimentos como lentilha, feijão, banana, brócolis e outras verduras, laranja e outros vegetais.  Outro nutriente fundamental é o magnésio, encontrado na banana, na alcachofra, na batata e no brócolis, ja mencionado. O Zinco também aumenta a resistencia de nossos ouvidos com o avanço da idade, pode ser encontrado chocolate amargo e nas ostras, entre outros.
Além disso, devemos evitar alimentos inflamatórias, que causam problemas como diabetes e doenças cardíacas, que, por sua vez, causam perda de audição.
Abaixo alguns alimentos inflamatórios que devemos evitar:
  • margarina
  • óleos vegetais
  • carnes gordas
  • leite integral
  • cream cheese
  • AÇÚCAR
  • alimentos com muito pesticida
  • embutidos (por causa da alta concentração de sódio)
  • carboidratos refinados (pães brancos e massas)

Portanto, repense se vale apena comer aquele sanduiche de pão branco com margarina, queijo e chester que você gosta tanto de comer, caso queira preservar sua preciosa audição até a sua velhice!

Marque sua consulta nutricional e cuide de sua saúde enquanto é tempo. O melhor tratamento é a prevenção. Faça do alimento o seu único remédio.

(coloca aqui teus dados)

Referências:

  1. Dietary Glycemic Load Is a Predictor of Age-Related Hearing Loss in Older Adults

  2. Dietary Intake of Cholesterol Is Positively Associated and Use of Cholesterol-Lowering Medication Is Negatively Associated with Prevalent Age-Related Hearing Loss
  3. Gopinath Bamini, Flood M. Victoria, McMahon M. Catherine, Burlutsky George, Brand-Miller jennie, Mitchell Paul. (2010) Dietary Glycemic Load is A predictor of Hearing Loss in Older Adults. Nutr. December 1, 2010 vol. 140 no. 12 2207-2212