O ambiente obesogênico em que vivemos hoje (exposição a diversas toxinas, estresse psicológico, sedentarismo, tabagismo, aumento do consumo de alimentos processados, etc.) desequilibra nosso organismo, podendo levar a doenças e ao impacto em diversas funções fisiológicas, como a reprodução, o crescimento e na capacidade de reagir à presença de bactérias, vírus e outros patogênicos. O estresse crônico pode afetar, inclusive, o desenvolvimento da personalidade e do comportamento do indivíduo.
O estresse no corpo humano, seja ele físico ou emocional, aumenta a estocagem de gordura devido a um mecanismo de defesa que ajuda o homem a “sobreviver” mesmo em condições adversas, como aumento da liberação do hormônio do estresse, chamado de CORTISOL. Quimicamente, essa fase envolve a produção de vários hormônios, levando a uma reação em cadeia na qual algumas células e hormônios ligados ao cérebro (envolvendo o Hipotálamo, Hipófise e Supra Renal) informam aos receptores das células de gordura a aceitarem maior quantidade de gordura, aumentando o seu estoque adiposo. E muito mais do que um simples (e incômodo!) estoque de gordura, o tecido adiposo é considerado um órgão secretório ativo, que formam substancias que respondem a sinais que modulam o apetite, o gasto energético, a sensibilidade à insulina, o sistema endócrino, o sistema reprodutor, o metabolismo ósseo e a imunidade. Sim: PRODUZ substâncias inflamatórias, piorando todo o quadro, um ciclo vicioso, mais inflamação, mais gordura, mais gordura, mais inflamação….
Trabalhos mostram relação entre o estresse emocional agudo e acúmulo de gordura abdominal e aumento dos níveis de cortisol. O hipercortisolismo diminui a termogênese corporal, prejudicando a queima de gorduras, pode causar hiperglicemia, leva à quebra de proteínas (como músculo, ossos e pele) contribuindo para a fisiopatologia da síndrome metabólica por elevar também os depósitos de gordura no fígado. Vale ressaltar que a privação do sono pode também elevar os níveis de cortisol sanguíneo, sendo causa ou efeito do estresse crônico.
Por isso, o estresse não somente engorda como também prejudica o ganho de massa muscular e saúde do fígado!
É importante lembrar que as dietas da moda e crenças errôneas sem embasamento científico podem NÃO SOMENTE causar danos à sua saúde, como PIORAR OS SINTOMAS DO ESTRESSE devido à desvitalização das células e aumento da ansiedade.
Descubra técnicas de relaxamento, limite consumo de álcool (altas doses podem elevar níveis de cortisol e também prejudicar sono), mantenha a qualidade de seu sono, hidrate-se adequadamente e lance mão de alimentos funcionais dentro de sua dieta!
Procure sempre um Nutricionista para obter um programa de emagrecimento duradouro e consciente, de acordo com suas características individuais.