quinta-feira, 29 de setembro de 2011

10 ERROS COMUNS QUE PODEM COMPROMETER SEU GANHO DE MASSA MUSCULAR



Quando se objetiva o ganho de massa muscular, além de um treinamento apropriado, faz-se necessária uma nutrição específica. No dia a dia, atendendo inúmeras pessoas com esse objetivo em comum, observamos alguns erros clássicos, que acabam comprometendo toda a busca pelo resultado esperado. A ideia desse artigo é apresentar alguns desses equívocos com uma breve discussão.

1- Aumentar desesperadamente a ingestão calórica, sem se preocupar com a qualidade das calorias ingeridas.
O princípio básico para se aumentar a massa muscular realmente seria ingerir mais calorias do que se gasta. No entanto, a qualidade dessas calorias é igualmente importante, visando principalmente a obtenção de massa muscular sem o indesejado acúmulo de gordura corporal.

2- Pular/omitir refeições
A distribuição das calorias e dos nutrientes deve ser fracionada ao longo do dia. Fazer uma refeição a cada 3 horas é regra básica tanto para aumentar a massa muscular quanto para eliminar gordura corporal.

3- Não dedicar atenção especial para as refeições pré, durante e pós treino
Antes do treinamento, a nutrição deve garantir um adequado fornecimento de energia para a execução do treinamento. Em alguns momentos, uma nutrição durante o treino (na forma de suplementos) também apresenta grande validade visando retardar a fadiga. Após o treinamento, deve-se aproveitar a “janela de oportunidades” que se abre, proporcionando ao organismo o fornecimento adequado de nutrientes que garanta um ótimo processo recuperativo e otimize a síntese protéica.

4- Evitar todo e qualquer tipo de ingestão de gordura
Dentre inúmeras funções, a ingestão de gordura é fundamental para uma adequada síntese do hormônio testosterona. Recomenda-se cerca de 25 a 30% da ingestão calórica total proveniente de gorduras, sendo que destas, 2/3 deveriam provir de fontes insaturadas e apenas 1/3 de fontes saturadas.

5- Confiar em propagandas “milagrosas” de suplementos alimentares
Com o avanço da indústria da suplementação alimentar, podemos arriscar a dizer que praticamente todos os dias alguma empresa em alguma parte do planeta lança um novo produto. As propagandas, muitas vezes tentadoras, levam algumas pessoas a acreditarem que naquela pílula está a solução dos seus problemas estéticos. Pode parecer óbvio, mas é sempre bom relembrar: o suplemento alimentar apenas irá auxiliar na obtenção de resultados. É impossível alguém atingir seus objetivos confiando apenas no suplemento e negligenciando a alimentação e o treinamento. A suplementação deve complementar sua dieta de acordo com suas reais necessidades. Suplemente sim, mas com a indicação de seu nutricionista!

6- Restringir totalmente a ingestão de sódio
Realmente uma ingestão descomedida de sódio promove, entre outros malefícios, uma retenção hídrica indesejada. No entanto, algumas pessoas com receio desse nutriente, acabam o eliminando totalmente da dieta, o que é um grande erro. Necessitamos de sódio para diversas funções vitais, dentre elas a contração muscular. O bom senso em se utilizar quantidades adequadas fará a diferença.

7- Não comer alimentos fonte de fibras, vitaminas e sais minerais
Observamos pessoas se preocuparem excessivamente com a qualidade da proteína ingerida ou com a quantidade exata de carboidrato na dieta, mas acabam se esquecendo dos cofatores do metabolismo – vitaminas e sais minerais. Sem uma ingestão adequada desses micronutrientes, o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas acaba sendo prejudicado. Não preciso nem dizer que a referida ausência atrapalharia todo o processo de ganho de massa muscular. Já as fibras, quando presentes na dieta entre 20 e 30 gramas ao dia, exercem vários benefícios, sendo importantes para a manutenção de uma boa saúde.

8- Acreditar que apenas o peito de frango é uma ótima fonte protéica
O peito de frango é uma ótima fonte protéica com baixo teor de gordura. Isso faz com que algumas pessoas o utilizem praticamente como única fonte de proteínas da dieta. Alguns cortes bovinos como patinho, coxão mole, alcatra, lagarto, dentre outros, também possuem uma ótima relação de proteína/gordura, podendo ser igualmente utilizados. Peixes e ovos também possuem proteínas de grande qualidade, proporcionando maior variedade para o cardápio e facilitando a adesão a longo prazo.

9- Não manter uma ingestão protéica adequada
Grande parte dos indivíduos engajados em um programa de ganho de massa muscular, já tem consciência da importância da ingestão de proteínas para obtenção de grandes resultados. Mas uma minoria se preocupa em garantir uma boa ingestão protéica em todas as refeições. De nada adianta utilizar um ótimo tipo de proteína no momento pós-treino com a melhor whey protein do mercado, e esquecer dos demais horários. Lembrando que todas as refeições do dia deverão conter quantidades adequadas de proteína de qualidade.

10- Negligenciar a hidratação
Já me deparei com pessoas que investem verdadeiras fortunas nos maiores lançamentos de suplementos alimentares ao redor do mundo e que acabam fracassando na busca por seus objetivos pela ausência de uma substância gratuita em sua dieta: água. Tanto para obter aumento de massa muscular quanto para reduzir a gordura corporal, necessitamos estar bem hidratados. Ingira entre 100 e 200 ml de água por hora do seu dia, aumentando essa quantidade para cerca de 500 a 1000 ml de água/hora durante o treinamento.

Esses são apenas 10 erros comuns observados em pessoas que desejam aumentar a massa muscular. Qualquer um desses erros pode impedir a obtenção dos resultados pretendidos. Para evitar equívocos como esses, procure sempre buscar informações sobre o assunto e, claro, a orientação individualizada de um nutricionista.

O poder das ervas e dos temperos



O uso de temperos e condimentos é importante em uma alimentação saudável porque realça o sabor do alimento, ajuda na digestão, melhora a aparência da comida e muitos deles têm poder terapêutico. Nesta edição, você vai conhecer a importância de alguns temperos e os perigos do uso abusivo do sal. Assim, você vai poder preparar alimentos mais apetitosos e saudáveis.

Cuidado com o uso do sal
O tempero mais comum nas cozinhas é o sal. Porém, os brasileiros consomem 5 vezes mais a quantidade necessária de sal de que o organismo necessita. "O consumo ideal é de 2 a 3 gramas por dia. Isso corresponde a 1 colher de chá de sal". Quanto maior a quantidade de sal na comida, maior será o risco do aumento da pressão arterial, podendo causar problemas no coração, nos rins e até envelhecimento precoce. Além disso na maioria dos alimentos já existe sódio (outra forma de sal), principalmente nos produtos industrializados, como sorvetes, bolos, gelatinas, biscoitos recheados e nas carnes. "Uma boa dica para identificar este sal é olhar o rótulo do produto antes de comprá-lo".

Dicas para evitar o sal:
• Utilize o sal marinho (moído fino). Ele não é refinado, por isso contém o iodo natural de mais fácil absorção pelo organismo. Contém cerca de 83 elementos, entre eles cálcio, flúor, magnésio, bromo e enxofre. É importante para a manutenção do metabolismo, equilíbrio do sistema imunológico e auxilia o bom funcionameanto da glândula tiróide. Mesmo assim, não abuse.
• Não use saleiro na mesa, coloque sal durante a preparação do alimento.
• Evite alimentos industrializados, como carnes e peixes em conserva, bacon, rosbife e sardinha enlatada, embutidos, enlatados em geral, sopas pré-prontas, petiscos etc.
• Verifique a quantidade de sódio no rótulo dos alimentos industrializados antes de comprá-los.
• Na hora de preparar os alimentos, tente outros temperos naturais no lugar do sal.

Ervas e temperos realçam o sabor e ajudam o organismo

Além de realçarem o sabor,  os condimentos são ótimos ingredientes para prevenir doenças no estômago e ativar a digestão. Além disso, são ricos em vitaminas e minerais antioxidantes (que combatem os radicais livres, moléculas que destroem as células). Confira a tabela a seguir, fique por dentro do poder dos temperos e adicione a sua imaginação para transformar suas refeições diárias em receitas saudáveis e inesquecíveis.

AlecrimAntiséptico e estimula o funcionamento do fígado. É indicado para combater o cansaço físico e mental e a depressão. É digestivo e antioxidante, combatendo os radicais livres. Bom para patês, molhos e para enfeitar pratos.
HortelãErva descongestionante, ótima também contra azia e má digestão. É antiparasitária e atua no sistema nervoso central como sedativo. Misture-a ao vidro de vinagre. É refrescante, combina com saladas, sucos e chás.
SalsaContém vitaminas A, B e C, cálcio, ferro e potássio. É diurética e combate inflamações e infecções. Deve ser consumida crua. É rica em bioflavonóides, substância anti-cancerígena.
ManjeronaAssim como o hortelã, é ótima para azia e má digestão. Ideal para molhos de macarrão e outras massas.
SálviaUsada em pratos de aves e carnes de porco ou recheios à base de pão, tonifica o organismo e estimula a digestão. É estimulante do sistema nervoso e expectorante. Usar em refogados, sopas e chás.
ManjericãoDiminui a prisão de ventre, azia, má digestão e atua como diurético e calmante.É fortificante e antigripal. Use-o em saladas, molhos e pratos assados.
LouroÉ diurético e digestivo. Use-o para temperar sopas, guizados, feijões, lentilha, ervilhas e cozidos. Evita a formação de gazes.
GengibreCombate as náuseas e a formação de gazes. Use-o para refogar feijões, legumes e temperar saladas (deve ser ralado).
CebolinhaContém enxofre e reduz a pressão arterial quando consumida em grande quantidade.
CoentroÉ capaz de aliviar a indigestão.
Erva-doceAuxilia na digestão e é bom para o hálito. Pode ser usado para temperar saladas (ramos verdes) e aromatizar pratos.
OréganoÉ indicado contra cólicas intestinais ou gástricas e resfriados. Usar em patês, molhos, saladas, refogados e massas.
Fonte: Revista Saúde! e Nutrição Vital – Uma abordagem holística da alimentação e da saúde, de Soraya Coury.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quanta Água Devemos Beber Por Dia ?




Hidratação é um fator determinante para a força muscular. Uma queda de apenas 1.5% nos níveis de água do corpo equivale a uma queda de 10% na força. Quanto mais massa muscular, maior é essa queda. Para garantir a hidratação tenha certeza de que o seu peso corporal é o mesmo ou maior após o treino.Quanto maior é o nível de água no corpo, mais repetições e séries poderão ser completadas, o que consequentemente gerará mais hipertrofia muscular.

Quanta água eu devo beber para hidratar corretamente o corpo ?
Use esta fórmula: 39 ml por kg do peso corporal
Por exemplo: Uma pessoa que pesa 90kg deve beber cerca de 3500mls(3,5 litros) ou mais.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cérebro: O músculo mais forte do corpo


“Você pode fazer exercícios com halteres cem vezes por dia, mas se você não focar sua mente nos músculos que estão trabalhando, o exercício trará pequenos benefícios, senão nulos. Se, por outro lado, você concentrar a sua mente nos músculos que estão sendo usados, então imediatamente o desenvolvimento muscular é iniciado.” Eugen Sandow em 1904 (a 107 anos atrás)
“… A chave para se tornar mais forte, maior, mais rápido ou qualquer combinação dos três, depende totalmente do seu entendimento em como recrutar mais unidades motoras pelo cérebro. Se eu tivesse que resumir o objetivo de qualquer treinamento para ganho de força ou massa muscular em apenas uma frase, seria essa: Tente recrutar o maior número de unidades motoras possível a cada contração muscular.” Chad Waterbury em 2007
A lição: Eugen Sandow chamava de “concentrar a mente”, fisiculturistas de hoje chamam de conexão “mente-músculo” e Chad Waterbury e outros treinadores de fisiculturismo chamam de sistema nervoso ativado.
Independente da terminologia, a verdade é a mesma: quando você faz um exercício, você precisa estar 100% focado na execução e deve fazer todo o possível para extrair o máximo de cada repetição. Simplesmente levantar e abaixar o peso, é um treino jogado fora.
Um exemplo sugerido frequentemente por powerlifters é tratar todas as séries do exercício como se fosse uma tentativa para levantar a sua carga máxima, com foco total e precisão técnica. Para ter certeza que você está totalmente focado no exercício e não desperdiçando força.

sábado, 24 de setembro de 2011

ALIMENTOS QUE AJUDA A DIMINUIR O ESTRESSE




Os alimentos funcionais estão em evidência nos últimos anos sendo publicado inúmeros estudos que comprovam os seus benefícios. Alguns alimentos destacam-se por ter ação de diminuir o estresse, a tristeza e a irritação. 

CASTANHA DO PARÁ: Melhora os sintomas da depressão. Rica em selênio, um agente antioxidante que diminui a formação de radicais livresno organismo.

JABUTICABA: Contém ferro e vitamina C que atuam no bom funcionamento do metabolismo energético e tem ação antioxidante. Rica em carboidratos que fornecem energia.

LARANJA: Ajuda o sistema nervoso trabalhar adequadamente, pois é rica em vitaminas C e do complexo B. O complexo B é importante para o metabolismo energético e proeteico. O cálcio presente ajuda na ação muscular e diminui o estresse de treinamentos. É uma fonte energética e hidratante. 

OVOS: Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina e o ácido fólico. A carência desses nutrientes podem causar apatia, ansiedade e perda de memória.

BANANA: Rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. Ajudam no metabolismo energético e podendo diminuir a ansiedade.

UVA: Os flavonóides são componentes que retardam o envelhecimento por sua ação antioxidante. Estudos realizados comprovaram que a uva e seus derivados, são excelentes alimentos para o coração.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"Pão engorda, né, dra.?"


Ouço muito esse tipo de comentário...
Pão engorda? Depende. Depende de como se come e de quanto se come.
Parto sempre do princípio de que nenhum alimento isoladamente engorda, muito menos tem o poder emagrecedor.
Existe um total energético que nosso corpo gasta diariamente. Se ingerirmos a mais, o que sobra é estocado, se ingerimos a menos, emagrecemos, se comemos exatamente o que gastamos, há um equilíbrio e o peso fica estável.
Desta idéia podemos concluir então que, dentro de uma dieta balanceada, podem estar presentes vários alimentos, de diferentes densidades calóricas, entre eles os pães, que aliás, são ricos em carboidratos e não devem ser excluídos da alimentação, já que são os principais fornecedores de energia.

Consulte sempre um nutricionista especializado não apenas para orientá-lo (a) a ter uma dieta balanceada, mas também para ajudá-lo(a) a esclarecer mitos e crenças equivocadas sobre alimentação e nutrição.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Boas atitudes alimentares dos pais previnem transtornos alimentares em crianças


Segundo reportagem da revista Veja, os distúrbios alimentares estão aumentando entre as crianças: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/disturbios-alimentares-aumentam-entre-as-criancas

O surgimento dos transtornos alimentares está ligado à estrutura familiar: os pais servem de modelo para os filhos, por isso devem ser os primeiros a dar o exemplo em casa adotando uma alimentação saudável. O comportamento dos pais tem um papel muito importante na educação dos filhos além da palavra.

É importante lembrar que a infância é o momento de formação da personalidade, quando a criança aprende a se comportar, a expressar seus sentimentos e pensamentos. Durante este aprendizado, seu comportamento alimentar também é um meio para a expressão de sentimentos e experiências. Quando a alimentação não é vista pela criança de maneira positiva, aumentam-se os riscos do desenvolvimento de um transtorno alimentar. 

Também evite comentários negativos sobre seu corpo ou peso e sim fale sobre saúde e importância de cuidar de um corpo saudável.

O que você diz (ou não diz) na frente de seus filhos é extremamente importante. Lembre-se: seus filhos ouvem tudo! A percepção que você tem sobre si mesmo afeta seus filhos também. Se você diz que você é "gorda" na frente de seu filho, está enviando mensagens negativas sobre a auto-imagem, você está se colocando para baixo e pode influenciar a percepção corporal do seu filho.
Privilegie os momentos de comer em família, em ambientes tranquilos e com atitudes alimentares e horários adequados.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Como a nutrição pode ajudar nas mudanças fisiológicas do envelhecimento



Com o avanço da idade cronológica acontece diversas mudanças fisiológicas que acarretam em mudanças do metabolismo e consequente  mudanças na alimentação. A principal alteração está na perda de massa magra e ganho de tecido adiposo. A massa magra é metabolicamente mais ativa, o que mantém o gasto energético elevado. Com a perda natural de massa magra há redução do metabolismo basal, cerca de 10% por década.
Ocorre uma redistribuição de tecido adiposo pelo corpo em todos os sexos, dos membros para o tronco, tornando-se mais centralizada. Os homens, apesar da redistribuição, mantém o padrão andróide, onde o tecido adiposo se acumula na região do tronco, costas, tórax e abdômen, e as mulheres o padrão ginecóide, com depósito de gordura nos quadris e nas pernas.
Outra mudança importante que ocorre nesta fase da vida é a perda de massa mineral óssea. Essa perda começa no homem por volta dos 50-60 anos à uma taxa de 0,3% ao ano, entre as mulheres ocorre mais precocemente 45-75 anos à uma taxa de 1% ao ano.  Nas mulheres, por volta dos 70 anos, há em média uma perda de 20% de massa mineral óssea vertebral. Entretanto, essa perda não está relacionada não somente ao envelhecimento, mas também à genética, estado hormonal, nutricional e nível de atividade física.
Como a alimentação pode ajudar em todas essas mudanças?
Uma alimentação saudável e completa pode ajudar na melhora deste quadro. Observe algumas orientações:
Consuma diariamente três porções de leites e derivados, queijo, iogurte, requeijão, dentre outros. Esses alimentos são fonte de cálcio. Além disso o hábito do banho de sol é saudável, principalmente durante a manhã. Os raios solares estimulam a produção de vitamina D pela pele. Essa vitamina auxilia na absorção de cálcio. Outras fontes alimentares rica em cálcio são: brócolis, espinafre,  agrião e couve.
Consuma todos os dias uma porção de carne (boi, aves, peixe) ou ovos. Esses alimentos são fontes de proteínas que são substratos para a construção e manutenção do tecido muscular. Dê preferência as carnes cozidas e assadas à fritura. Faça o mesmo com os ovos.  Outra fonte de proteína é a perfeita combinação “arroz com feijão”, sirva-se ao menos desta dupla 5 vezes por semana.
A atividade física é essencial para auxiliar na manutenção e fortalecimento da musculatura. Procure um educador físico para orientar a melhor escolha da atividade. Observe outras orientações que podem ajudar nas escolhas alimentares:
  • Reduza a quantidade de sal na preparação da comida, além de retirar o saleiro da mesa;
  • Beba ao menos dois litros de água por dia, em média 6 a 8 copos;
  • Evite alimentos industrializados, biscoitos, tortas, salgados, refrigerantes e embutidos;
  • Coma ao menos três porções de legumes, verduras e frutas por dia.
  • Não pule refeições, faça dois lanches nos intervalos das grandes refeições.
A melhora de outros quadros comuns como constipação intestinal e retardo do esvaziamento gástrico também ocorre quando há melhora nos hábitos alimentares. O acompanhamento do nutricionista é essencial pois, questões individuais pode influenciar no ganho e perda de peso.

Tudo o que é diet/light faz bem e ajuda emagrecer?




Quem quer ou precisa emagrecer está sempre atento ao consumo de alimentos diet ou light. Nas prateleiras dos supermercados é cada vez mais comum encontrarmos estas versões para quase todo tipo de produto. Mas será que eles realmente ajudam no emagrecimento ou fazem bem para a saúde?

Primeiramente, é importante saber a diferença entre os dois:

Diet é aquele produto isento de algum componente, que pode ser açúcar, sódio, gordura etc. Normalmente ele é indicado para quem tem alguma patologia, como por exemplo, diabetes. Um alimento diet normalmente não contém açúcar, se for este o macronutriente excluído. Entretanto, retirando-se um componente, geralmente acrescenta-se outro para manter as características do produto original. É por isso que os chocolates diet, por exemplo, não contêm açúcar, mas são mais ricos em gordura do que a versão comum. Portanto, deve ser consumido com moderação por quem precisa evitar o açúcar e não necessariamente deve ser a escolha daquelas pessoas que não têm problemas de saúde que impeçam ingestão de açúcar.

Light é aquele produto que contém 25% a menos de algum componente em relação à versão tradicional, sendo geralmente gordura, açúcar, sódio. Isso não quer dizer que podem ser consumidos à vontade: primeiro porque a versão original pode ser rica em calorias, sendo a redução de 25% não tão vantajosa. Segundo porque, muitas vezes, reduz-se um componente, por exemplo, o açúcar, mas adiciona-se mais gordura, o que torna o alimento ainda mais calórico do que a versão normal. É o caso de alguns biscoitos, por exemplo. Leia os rótulos e compare as tabelas de composição nutricional dos produtos!

E atenção! Para quem precisa reduzir a ingestão de calorias, não vale consumir um alimento em maior quantidade só porque ele é light.Neste caso, ingere-se um valor calórico igual a um produto normal, perdendo-se a vantagem de ser light.

Outro ponto importante a ser observado no consumo destes produtos, é que eles levam em sua composição adoçantes e, muitas vezes, sódio em excesso. O excesso de consumo de adoçantes pode "disparar" o apetite para o sabor doce e o excesso de sódio é prejudicial para hipertensos, por exemplo.

O sabor de alguns alimentos diet/light não é agradável, de forma que, ao tentar restringir a ingestão de calorias, optamos por eles, mas, não sendo tão gostosos como o original, comemos e não ficamos satisfeitos. Daí fica aquela vontadezinha e vamos procurar comer algo mais para saciá-la. Resultado: comemos mais do que pretendíamos. Neste caso, seria preferível comer sem culpa o que tinha vontade, com moderação e não tentar enganar a vontade com um alimento light.

Os alimentos diet e light têm sua utilidade dentro das mais diversas situações em que se necessita de ingestão controlada de nutrientes e calorias, mas nem sempre seu uso é uma boa saída para quem quer emagrecer e nem é indicado para qualquer pessoa. Fique atento! E consulte sempre um profissional da área para indicar o que é melhor para o seu caso.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mastigar mais vezes pode ajudar a reduzir a ingestão calórica e consequentemente o peso??




Mastigar cerca de 40 vezes antes de engolir a comida pode significar uma ingestão calórica 12% menor. Em uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition, cientistas descobriram que homens jovens que mastigam mais vezes têm níveis diferentes no sangue de dois hormônios relacionados ao apetite.

Para checar as diferenças entre mastigar 15 vezes (o usual) e as 40 vezes, pesquisadores da Universidade Médica Harbin, na China, ofereceram cafés da manhã tradicionais a 14 homens jovens obesos e a 16 homens jovens com peso normal. Foi observado, então, se a mastigação tinha influência nos níveis de açúcar, de insulina e de hormônios do apetite.

A equipe descobriu que existe uma relação entre quantas vezes o alimento é mastigado e o nível de hormônios que avisam o cérebro quando é hora de começar e de parar de comer. Quanto mais vezes os homens mastigavam, menores eram os níveis de grelina, hormônio responsável por estimular o apetite, e maiores os níveis de colecistocinina (CCK), hormônio que, acredita-se, reduz o apetite.

Segundo a co-autora do estudo, não foi encontrada relação entre a mastigação e os níveis de açúcar e de insulina. Os pesquisadores alertaram ainda que, como o estudo foi feito com uma amostragem pequena de voluntários, não é possível prever como o hábito de mastigação prolongado irá afetar a ingestão de calorias de outros grupos de pessoas.

Perda de peso
De acordo com Adam Drewnowski, diretor do Centro de Pesquisa em Obesidade da Universidade de Washington, com a redução de 12% da ingestão calórica, é possível emagrecer cerca de 11 quilos em um ano. Mas, como a dieta usual inclui alimentos não mastigáveis como sopas, sorvetes, essa perda calórica real poderá ser menor.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Efeito sanfona, você sabe o que é isso?




Muitos certamente já ouviram falar no termo 'efeito sanfona'. O famoso engorda-emagrece-engorda... ocorre quando há emagrecimento e ganho de peso consideráveis em curtos intervalos. O que talvez não se saiba é que ele é bastante prejudicial à saúde. A pele, por exemplo, sofre muito com este processo, uma vez que a distensão e a recuperação da forma esticada pode causar estrias, dificuldades de circulação e um aspecto de envelhecimento precoce. Além disso, perder peso sem orientação adequada pode levar o organismo à deficiência severa de nutrientes e estacionar definitivamente o emagrecimento, uma vez que o metabolismo é todo alterado.

É muito comum as pessoas passarem anos fazendo dietas malucas que viram em revista, na internet ou que a amiga ou a vizinha indicou, até perdem alguns quilos, mas ao voltarem a comer da mesma forma como faziam antes, em pouco tempo recuperam todo o peso ou ganham mais.

Por que isso acontece?

Existem diversos mecanismos fisiológicos que o corpo utiliza para manter o peso. Emagrecer muito em pouco tempo é uma agressão para o organismo, que tenta se defender, reduzindo o gasto energético
e estocando o máximo de energia que puder para voltar ao peso anterior.

As células gordurosas produzem leptina, hormônio que informa ao cérebro que os estoques de gordura estão preenchidos. Quando há uma perda de peso significativa, os níveis de leptina diminuem e o cérebro entende que é preciso comer mais para repor a quantidade de gordura no organismo.

Nas dietas radicais o estômago também produz mais grelina, hormônio que estimula a fome.

É preciso ter orientação especializada quando se pretende iniciar uma reeducação alimentar com o objetivo  de emagrecer, pois mesmo após ter começado este processo, o corpo precisa de um tempo para se acostumar com o novo peso: em média um mês para cada quilo eliminado. O peso muitas vezes se estabiliza, mas após a adaptação, o emagrecimento continua a acontecer. Por isso, é preciso ter paciência e entender que emagrecimento é um processo gradativo e que, portanto, leva tempo. O mais importante é preservar ou recuperar a saúde, transformando hábitos, atitudes, pensamentos e sentimentos em relação à comida, pois só assim os resultados serão duradouros.

Também é importante lembrar: perder peso simplesmente não é igual a emagrecer. com dietas radicais perdem-se líquidos e massa muscular, principalmente, e não gordura.

Algumas dicas para manter o metabolismo mais ativo:

1) A alimentação deve ser variada. A monotonia pode levar à deficiência de nutrientes, o que atrapalhar a aceleração do metabolismo;
2) Varie o máximo que puder o consumo de frutas, verduras e legumes durante a semana: eles levam vitaminas essenciais que regulam todo o metabolismo e as reações de queima de energia;
3) Beba água. Ela é fundamental para o organismo. Diminuir a ingestão de água provoca a redução da eficiência da queima de gordura;
4) Durma bem e o suficiente todos os dias. Um bom sono auxilia o organismo a queimar gordura, pois regula a produção e o funcionamento de vários hormônios;
5) Modifique a forma de fazer exercícios: a monotonia no estímulo físico atrasa a queima de gordura;
6) Troque refrigerantes por sucos ou água. O excesso destas bebidas ajuda a reduzir o cálcio do organismo e este mineral é importante para o emagrecimento;
7) Controle os níveis de estresse, pois ele causa alterações hormonais ligadas ao ganho de gordura e de peso como um todo.
8) Procure uma nutricionista para fazer um plano alimentar especifico para as suas necessidades.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Entenda o que é metabolismo


Parte das pessoas que lutam contra a balança já culpou o metabolismo ‘lento demais’ pela dificuldade de emagrecer. Algumas pessoas queimam calorias em ritmo mais rápido que outras. Veja porque isso acontece e aprenda a acelerar o metabolismo eliminando mais calorias e mantendo a boa forma.

O que é metabolismo?

Metabolismo é uma série de transformações que os nutrientes e substâncias químicas sofrem no nosso corpo. A síntese de substâncias chama-se anabolismo. Produz energia para mantê-lo funcionando. Da energia gasta em um dia, de 60% e 70% são usadas nas funções vitais: respirar, bater o coração, a temperatura corporal, etc. – metabolismo basal. De 10% a 12% do consumo são utilizados no gasto termogênico dos alimentos – cota que o corpo necessita para processar os alimentos ingeridos.
O metabolismo é influenciado por diversos fatores: genética, idade, peso, altura, sexo, temperatura ambiente, dieta e prática de exercícios. Algumas pessoas gastarão mais ou menos energia do que outras; por isso, existem pessoas magras, comem de tudo e não engordam, outros lutam para perder alguns quilos a mais.

Fatores que afetam o metabolismo

ana-cata-metabolismoCerca de 80% da taxa metabólica é determinada geneticamente, e os outros 20% dependem de outros fatores.
Não podemos mudar a genética, mas podemos acelerar nosso metabolismo, como segue:
  1. Musculatura – Quanto mais músculos maior e mais veloz é o gasto calórico, independente do nível de atividade, idade, etc. Os músculos são tecidos vivos trabalhando, queimando calorias 24hs por dia.
  2. Alimentação – O excesso de açúcar deve ser evitado. O açúcar digere mais rapido que outros alimentos enganando o cérebro; sinaliza mais fome em pouco tempo. Também as farinhas de trigo brancas, refinadas. Alimentos gordurosos devem ser controlados e não reduzi-los demais, porque a deficiência deles diminui a produção de alguns hormônios, diminuindo o metabolismo. Nas refeições usar gorduras vegetais: nozes, castanhas, granola, girassol, azeite de oliva, etc.
  3. Tempo entre refeições – Quanto maior o tempo entre uma refeição e outra, mais lento é o metabolismo, ele diminui para poupar energia. Pular refeições, ficando muito tempo sem comer faz o corpo consumir seu próprio tecido muscular (catabolismo).
  4. Atividade física – Atividades físicas, exercícios aeróbicos e ginásticas localizadas ou musculação aceleram o metabolismo. O exercício regular transforma glicose e gordura em energia, sem precisar produzir insulina, que ajuda a engordar. A atividade física deve ser regular para uma ação metabólica contínua e alimentação adequada ao gasto calórico.
  5. Água -O corpo precisa de áqua para funcionar: transportar hormônios, vitaminas e minerais, facilitar o trânsito intestinal e eliminar toxinas. A falta de água desacelera o metabolismo. Beba de 8 a 10 copos por dia.
  6. Sexo – O metabolismo masculino é mais acelerado do que o feminino. Homens tem mais massa muscular e menos gordura que as mulheres. É importante que mulheres não deixem de praticar atividades físicas para ajudar a desenvolver a massa muscular.
  7. Idade – A partir dos 30 anos o metabolismo começa a ficar mais lento; pesquisas indicam que isso ocorre porque a pessoas tornam-se mais sedentárias, isso acarreta perda gradual de massa muscular. É importante ter um controle alimentar e prática regular de atividade física.
  8. Temperatura – Em dias mais frios, o corpo consome mais energia para se manter aquecido.
Agora você está mais informado sobre o tal de ”metabolismo”, consulte nutricionistas de confiança, melhore seus hábitos alimentares fique dentro das normas de qualidade e aprenda com um profissional de Educação Física, personal trainners, exercícios funcionais agradáveis no seu dia-a-dia.